Pesquisadores da USP em São Carlos usaram o robô humanoide NAO para ensinar geometria para crianças e adolescentes. A experiência foi realizada com alunos de escolas públicas e particulares com idades entre 13 e 14 anos, tendo resultados satisfatórios.
O robô tem sua programação feita para identificar as figuras geométricas usando um sistema de visão computadorizada, esse experimento é realizado junto com professores, para auxiliar as crianças.
Atividades interativas como descobrir os nomes das figuras a partir de dicas cedidas pelo robô foram propostas aos estudantes. Quando a resposta estava correta, ele abria os braços para o alto e piscava luzes, quando errado abaixava a cabeça e seus olhos ficavam vermelhos.
Além disso, comparados com alunos que não tiveram contato com o NAO, os alunos que passaram pelo experimento se sentiam mais preparados para realizarem atividades deste conteúdo, além de expressarem que a concentração e motivação ficaram maiores.
Outra função do NAO é o reconhecimento das figuras geométricas em 3D, e a associação das respostas dos alunos por meio da voz dos próprios.
Segundo pesquisadores mais testes estão sendo feitos para que o robô consiga identificar em maior velocidade a figura demostrada.
Com a socialização e a inteligência cada vez maior dos futuros robôs, os métodos educacionais passarão a ter uma maior amplitude, atualmente os educadores planejam suas aulas no computador e usam recursos tecnológicos como slide e a própria internet para efetuar suas aulas, e com o uso deles seria mais uma forma de chamar a atenção dos alunos e ensinar ao mesmo tempo.
O robô brasileiro possui características humanas, diferentemente dos recursos robóticos já utilizados em algumas escolas, nele poderá haver interações mútuas não apenas por parte dos estudantes, mas por parte do próprio robô.
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