O recall do smartphone Galaxy Note 7 por conta dos relatos de incêndios e até explosões causadas pelo superaquecimento da bateria do aparelho, podem ter um impacto de longo prazo na imagem da Samsung.
A Samsung anunciou um recall global do Note 7 em 2 de setembro. Porém, desde o início houve confusão sobre se o recall significa que os usuários deveriam parar imediatamente de usar e recarregar os smartphones, uma vez que os problemas estariam ligados às bateria de íon-lítio. Cerca de 2,5 milhões de unidades do aparelho teriam sido vendidas na época do recall.
Cerca de uma semana depois, em 10 de setembro, a Samsung atualizou seu aviso e recomendou insistentemente que os usuários dos EUA “desligassem” o Note 7 e trocassem o aparelho o quanto antes.
De acordo com a empresa, os consumidores deveriam visitar a loja em que compraram o Note 7 para obter um aparelho substituto, até que a Comissão de Segurança de Produtos dos Consumidores dos EUA (CPSC) aprove o novo modelo do smartphone já sem o problema – os usuários também poderiam receber um Galaxy S7 ou um S7 Edge como substituto.
Nesta semana, a CPSC anunciou o recall oficial de cerca de 1 milhão de unidades do Galaxy Note 7 nos EUA. E, mais importante ainda, a Samsung publicou um vídeo com um pedido de desculpas pelo ocorrido.
O analista disse que o recall e os seus efeitos colaterais dificilmente influenciarão na posição atual ou futura da Samsung no mercado, do qual é líder global.
O Note 7 responde por apenas 10% do total dos smartphones enviados pela Samsung, atrás do Galaxy S7 e do Galaxy S6.
Fonte: idgnow; samsung
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